O Esparadrapo Fosforescente

22 agosto, 2006

É sina!

Sei lá por que, mas desde que comecei a postar neste blog minha vida começou a ficar cada vez mais estranha. Hoje estava sendo um dia normal, eu acordei com vontade de continuar dormindo, resolvi levar meu diskman para o colégio e a maldita pilha acaba 10 segundos depois que eu coloquei os fones... Enfim, um dia normal, mas eis que então entra o prof. de geografia que diz que essa vai ser uma "aula diferente", o que já era meio preocupante, já que este professor encerra suas aulas tocando uma música em seu violão (que está sempre com ele!).

No começo a única diferença parece ser o fato de não termos que copiar nada, exceto um esqueminha básico, mas aí ele começou a desviar o assunto, pois se estavamos estudando sobre caracteristicas do neo-liberalismo, quando dei por mim ele estava fazendo discurso sobre "Dinheiro não trás felicidade". Falando com classe para evitar que algum pentelho dissesse algo com "Mas manda buscar".

Mas a cereja do bolo foi quando ele "pediu" que ficássemos todos em um círculo de mãos dadas (imagine a cena: 70 alunos dando as mãos e olhando desconfiadamente para o professor que estava ao centro). E lá estava eu ao lado de M. e G. (putz fica muito estranho chamar as pessoas pelas iniciais! Já sei, vou inventar apelidos! êeeee! Bem... M. vai ser Rebelde, porque ela gosta daquela novela. E o G.... G-Som tá bom!) Bem, onde é que eu estava? Ah, sim, eu estava de mãos dadas com G-Som e Rebelde e o prof. começou um discurso que as pessoas deviam se abraçar mais e aí ele resolveu demonstrar o que ele estava falando e advinhem para quem ele olhou?

Apesar de não ser religioso e ter uma péssima imagem sobre as religiões conteporaneas, eu realmente olhei para o céu (ou melhor, para o teto!) e agradeci pela graça de haver inúmeras carteiras na minha frente e que impossibilitavam meu deslocamento (a menos que eu aprendesse a voar) e quando o professor notou isso ele escolheu outro e falou algo sobre a cultura precontceituosa que dita que homens não podem se abraçar e o abraçou, depois escolheu uma menina e falou algo sobre cultura preconceituosa que dita que homem não abraça mulher sem ter alguma segunda intenção e tambem lascou-lhe um abraço. Nesse momento olho contantemente para meu relógio e meu intervalo estava sendo cruelmente violentado, muito triste!

Então ele, como já era de se esperar, mandou que nós (os alunos, suas mentes poluídas!) nos abraçassemos. Aí foi aquele constrangemento, dei um abraço light em Rebelde e um outro mais recatado ainda em G-Som e dirigi-me para a saída para aproveitar os 3 minutos de intervalo que me restavam. O prof. não havia nos liberado, dei meia volta e L. (ah denovo! como foi ela que tava rindo da minha cara quando tava em crise com minha rinite, Garota Sorridente é até um apelido fofo) er... malditos parentesis, bom, a Garota Sorridente me abraçou e ainda dei um meio abraço (sabe aquele que de lado a gente dá uns tapinhas nas costas? Tipo Camarada?) no Pizza, desci enquanto os utros alunos (de outras turmas) já estavam subindo e não havia mais meu lanche padrão de R$ 1,80 e tive que comprar pizza de R$2,00 (20 centavos que ainda vão fazer falta) e subi porque a 5ª ou 3ª aula (depende do ponto de vista) já estava começando.

Ainda recebi de abraços de Sheep e Ciclope Cover mas parou por aí, mesmo porque eu não curto essas paradas aí!

Ah, para completar, minha foi assaltada! Lindo dia não?